Avanir Rodrigues dos Santos, diretora da Escola Municipal Paulo Bandeira, está fazendo, pela segunda vez, greve de fome. O motivo do protesto é não realização de obras na unidade escolar, localizada no Complexo Benedito Bentes. Uma placa em frente à Escola indica que a obra, orçada em R$ 294.781,27, deveria ter sido iniciada no dia 30 de junho de 2008 e encerrada em 30 de outubro do mesmo ano.

Além do protesto da diretora, alunos da Escola estão no local com faixas onde pedem que o prédio passe pela reforma prometida pela Secretaria Municipal de Educação (Semed). 

Mães de alunos, que também participam do protesto, explicaram à reportagem do CadaMinuto que a piscina da escola se transformou em um foco de proliferação do mosquito da dengue, já que não está sendo usada e não passa por limpeza há muito tempo.

Transferência

Como a unidade de ensino está sem condições de receber os alunos, as aulas foram transferidas para o Colégio Cenecista Jorge Assunção. Mas, de acordo com mães de estudantes, a situação nesse outro local é bastante complicada.

As mães relataram que há "preconceito" na escola, já que quando ocorre algo de errado, os alunos do Paulo Bandeira são apontados como culpados.