Os Estados Unidos vão fazer o primeiro teste em um novo plano de resposta a ataques contra sistemas de computação, o que inclui ofensivas contra serviços vitais como energia, água e bancos.

Milhares de especialistas em segurança de diversas áreas do governo e do setor privado vão participar do exercício Cyber Storm 3, do Departamento de Segurança Interna, que começa nesta terça-feira (28) e vai durar por três ou quatro dias. O governo diz que o objetivo é fazer um teste de resistência com o objetivo de saber se a nação tem capacidade para enfrentar o problema.

A simulação, que vai envolver 11 Estados, 12 países estrangeiros e 60 empresas privadas, testará o plano nacional de resposta a ciberataques, um mecanismo de resposta criado recentemente pelos Estados Unidos, por determinação do presidente Barack Obama.

O Cyber Storm 3 acontece em meio a crescentes sinais de que códigos de computação invasivos podem em breve ocupar posição tão importante na guerra do século 21 quanto as balas e bombas.


O general Keith Alexander, do Exército, comandante de uma nova unidade militar de guerra virtual, diz que "existe uma probabilidade real de que, no futuro, o país seja alvo de um ataque destrutivo" e é preciso "estar preparado para ele"