Estudo de pesquisadores do Hospital Bellevue, nos Estados Unidos, diz que o uso de palavrões por médicos e pacientes pode ter pontos positivos. Além de fazer a pessoa sentir-se melhor, por desabafar, pode ser uma maneira de "quebrar o gelo" entre ambos ou de detectar certas doenças. As informações são do site LiveScience.
Os autores do estudo, porém, alertam que o uso de certos palavrões nunca é boa ideia, como os de cunho sexual ou étnico. "Palavrões devem ser usados cuidadosamente, pois são uma maneira muito intensa de comunicação", disse ao site Daniel Zimmerman, psiquiatra do hospital e coautor do estudo.
Segundo ele, pessoas com síndrome de Tourette, por exemplo, podem falar palavrões de maneira involuntária e alguns tipos de problemas cerebrais podem fazer as pessoas falarem palavrões sem que percebam que estão falando.
Durante a pesquisa, foi constatado que os palavrões formavam situações negativas principalmente quando homens estavam sendo tratados por mulheres, o que causava certo receio e preconceito. Porém, o lado positivo surgiu quando foi percebido que algumas palavras mais fortes formavam laços de confiança entre paciente e médico, por tornar a conversa mais informal, e dar liberdade ao paciente para contar mais detalhadamente sentimentos que podem ajudar no tratamento à sua doença.
Quando o médico conversa com o paciente de forma informal, ganha sua confiança. "É um método que requer cuidado dos médicos, pois um paciente pode julgar a fala ofensiva", completou Zimmerman.









