Reunidos em assembleias realizadas em todo o país, bancários aprovaram greve geral a partir desta quarta-feira por tempo indeterminado. Até as 22h desta terça-feira, a proposta de paralisação da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf) havia sido aprovada em 24 estados, inclusive Alagoas e no Distrito Federal, inclusive nas capitais Rio, São Paulo, Cuiabá, Belo Horizonte, Curitiba,Maceió e Porto Alegre.
- A proposta dos banqueiros é uma provocação - afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu de reajuste de 4,29% (a inflação dos últimos 12 meses medida pelo INPC) e rejeitou as reivindicações de aumento real, valorização dos pisos salariais, melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Além do aumento de 11%, os bancários querem PLR de três salários mais R$ 4 mil e um piso salarial de R$2.157,88.
Procurada, a Fenaban disse que apresentou uma proposta inicial e espera agora uma contraproposta dos trabalhadores. Para a entidade, o reajuste de 11% pedido pelos bancários é abusivo.
Em Alagoas o presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas, Edmundo Saldanha, explicou que as negociações com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) começaram desde o dia 11 de agosto e a única proposta oferecida à categoria pela Federação foi de 4,29%.
"Cerca de 200 pessoas participaram ontem da assembléia realizada no sindicato e rejeitaram a proposta" explicou o sindicalista.









