O contrato para a construção das cinco primeiras escolas destruídas pelas enchentes será assinado nesta quarta-feira (22), às 16h, na Sala do Programa de Reconstrução, que funciona no Palácio República dos Palmares, no Centro de Maceió. A empresa que será contratada para execução das obras é a MVC Componentes Plásticos, com sede em Curitiba (PR). Os municípios contemplados com essas primeiras escolas são União dos Palmares, Branquinha, Rio Largo, Viçosa e Quebrangulo.

A MVC venceu também o segundo processo licitatório para a construção de mais onze escolas nos municípios atingidos pelas chuvas de junho. No entanto, a data para a assinatura do contrato para a construção desse segundo lote de escolas ainda não foi definida.

Essa segunda licitação contemplou dez municípios: Quebrangulo, Viçosa, São José da Laje, Santana do Mundaú, Rio Largo, Matriz do Camaragibe, Atalaia, Cajueiro, Capela e Jacuípe. Cada município terá licitada uma escola, apenas São José da Laje que terá direito a duas escolas.

Uma terceira tomada de preço, deve ser realizada até o final setembro, tem como objetivo licitar pelo menos mais quatro das 16 escolas que ainda estão para ser licitadas.

Segundo Irineu Mário Colombo, presidente da Comissão Especial do Ministério da Educação (MEC) nomeada para acompanhar os processos licitatórios, com a assinatura do contrato, é possível que no prazo de 60 dias, o Estado já esteja recebendo a primeira escola construída, em um dos municípios atingidos pelas cheias.

“Estamos superando as dificuldades iniciais e trabalhando contra o tempo para inaugurar a primeira unidade escolar no dia 20 de novembro, possivelmente no município de Branquinha”, afirmou Colombo. “O maior problema que enfrentamos foi localizar terrenos em áreas seguras que pudessem ser desapropriados para a construção das escolas”, observou o representante do MEC.

Depois de escolhida a empresa que irá construir essas primeiras 16 escolas públicas, a próxima etapa da comissão é preparar o segundo lote para a próxima tomada de preço. Segundo Irineu Colombo, 17 empresas foram convidadas para participar das tomadas de preço anteriores, mas apenas duas compareceram.

De acordo com o representante do MEC, cada escola, com seis salas de aula, terá um custo máximo de até R$ 939.664,00. Na primeira tomada de preço, a MVC ganhou a licitação apresentando um orçamento no valor de R$ 930 mil por escola. Na segunda tomada de preço, a MVC venceu apresentando um valor ainda menor: R$ 918 mil por escola.

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Divulgação

Modelo de empreendimento da MVC


Conforme diz o engenheiro Raul Cleto, chefe da Coordenadoria Especial de Infraestrutura da Secretaria de Estado da Educação, essas 16 escolas licitadas serão construídas com pré-moldados de concreto. Por isso, o prazo de entrega das obras está estimado em 60 dias.

“No entanto, para que a obra tenha início o terreno tem que ser entregue completamente limpo e com infraestrutura mínima de abastecimento d’água e energia elétrica”, acrescentou.

Raul Cleto informou ainda que essas primeiras 16 unidades escolares têm o mesmo padrão e todas terão seis salas de aula. Cada escola será composta por um bloco pedagógico, com seis salas de aula, sala de informática e de leitura.

A unidade escolar terá ainda um bloco administrativo, onde ficarão a direção da escola, o arquivo, a secretaria, o almoxarifado e sala dos professores; além de um bloco de serviço, com banheiros masculinos e femininos, cozinha, despensa, área de serviço, vestiário e material de limpeza.

Cada escola de seis salas de aula terá uma área total construída de 854 m². Desse total, cada bloco administrativo uma terá área de 74,81 m². Esse mesmo espaço foi reservado para o bloco de serviço. Já o bloco pedagógico terá espaço de 360,36 m². A escola de pré-moldado terá ainda uma área de recreio coberta e com quase 176 m².