O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dário César, irá participar da reunião do Conselho Estadual de Segurança nesta quinta-feira (23) e propor mudanças estruturais na corporação. O encontro acontece no Salão de Despachos do Palácio Floriano Peixoto, a partir das 9h.
A atual estrutura, considerada arcaica pelo comando, está embasada nas legislações da PM e, principalmente, na Lei de Organização Básica da corporação. “É uma estrutura que deixa a instituição “engessada”, lenta, sem muita dinamicidade”, salientou o coronel Dário César.
Para o modelo de uma nova Polícia Militar, o comandante propõe, entre outras mudanças, um desdobramento mais adequado de áreas dos batalhões, a exemplo do 3º BPM, que passaria a ficar responsável somente pelo policiamento de Arapiraca e de cidades circunvizinhas e não mais pelos atuais 15 municípios, que fariam parte de outro batalhão ou companhia.
Outra mudança está na reformulação da Corregedoria da PM. O setor ficaria integralmente responsável pela elaboração e solução de sindicâncias e inquéritos policiais, estando os oficiais que trabalham nas ruas somente focados na atividade fim de segurança pública.
As alterações propostas ainda permeiam o emprego de alguns batalhões especializados no policiamento ostensivo, reformulação no Estado Maior Geral da corporação e o fim do emprego de policiais militares na segurança de prédios públicos, que ficaria com a responsabilidade de militares da reserva para integrar a guarda patrimonial.
“Todas essas mudanças visam tornar a PM mais célere e mais eficiente na atividade de segurança pública. A ideia de focar a administração da instituição em torno de uma linha empresarial dará certamente um retorno mais imediato à sociedade”, explicou o comandante-geral da Polícia Militar.
Na reunião com os membros do Conselho Estadual de Segurança, presidida pelo procurador da República Delson Lyra, Dário terá o acompanhamento do subcomandante da PM, coronel Luciano Silva, e de oficiais superiores que ocupam cargos estratégicos na corporação. Após a apreciação do Conselho, as mudanças devem seguir para a Assembleia Legislativa Estadual.










