A Associação Brasileira de Alzheimer – ABRAz em parceria com a Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – Adefal e a Academia Brasileira de Neurologia realiza na próxima quinta-feira (23) no Maceió Shopping palestras sobre os cuidados e a necessidade do diagnóstico precoce do Alzheimer. O evento é uma iniciativa da ABRAz e marca a passagem do Dia Mundial da Doença de Alzheimer celebrado no próximo dia 21.
Durante a ação, que acontecerá das 10h às 22h no 1º piso do Maceió Shopping, uma equipe multiprofissional composta por neurologista, neuropsicólogo, geriatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e assistente social estarão ministrando palestras e tirando dúvidas sobre a doença.
Eventos como esse estarão acontece em todo o mundo, no Brasil 12 estados estão engajados nessa campanha. Na região nordeste apenas Alagoas, Bahia e Sergipe aderiram ao movimento. De acordo com a coordenadora do evento em Alagoas, a neurologista Ana Luiza Luna Sarmento o objetivo principal desta ação é a conscientização e o alerta do que é a Doença de Alzheimer, responsável hoje por 12% das mortes de idosos no nordeste.
De acordo com Ana Luiza o Alzheimer é uma doença que acarreta uma série de prejuízos no idoso acometido e sua família, e apesar do alto índice de pessoas portadoras da doença no País ainda existe uma boa parte da população que desconhece a doença e seus sintomas, por isso muitos casos ainda ficam sem diagnóstico e tratamento. “A situação é preocupante, principalmente porque existem muitos casos onde os sintomas e as sequelas do Alzheimer são considerados pela família como doença normal do idoso”, explica a neurologista.
Ao falar da campanha Ana Luiza faz um apelo à sociedade que venha participar do evento. Segundo a neurologista é muito importante conhecer, aprender e divulgar a doença Alzheimer, pois só assim a doença poderá ser diagnosticada precocemente. “É muito importante identificar os primeiros sintomas Alzheimer o esquecimento e demência não significa envelhecimento, pelo contrário, o envelhecimento saudável não é acompanhado pelas alterações de memória, mas quando estes sinais aparecem, é necessária uma atenção especial por parte da família e principalmente um acompanhamento médico adequado”, alerta.









