Nos dias em que o Professor estará em Maceió serão discutidos assuntos como a inatividade física que é responsável por 2 milhões de mortes por ano, um problema global de saúde pública e tem sido identificado como uma prioridade devido a relação da inatividade física e o aumento das doenças crônicas não transmissíveis e dos fatores de risco. Ouvir

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Em recente estimativa dos custos da inatividade física no Brasil pesquisadores apresentaram um potencial econômico da atividade física ao SUS que oscilou entre 12% para a utilização de medicamentos e 50% para hospitalizações por Doenças do Aparelho Circulatório e foi estimado em R$ 2,2 milhões de economia. Nos Estados Unidos esses custos são estimados entre 2,4% e 5%.

 

A freqüência de adultos que praticam atividade física suficiente no lazer no Brasil foi modesta em todas as cidades estudadas pelo VIGITEL (Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico), variou entre 12,1% em São Paulo e 21,5% em Palmas. Muitas prefeituras e Unidades Básicas de Saúde no Brasil já possuem excelentes programas de atividade física gratuitos para a população.

 

Segundo o Prof. Douglas uma novidade mostrada em recentes pesquisas é o fato da tecnologia dos videogames, antes vista como uma armadilha para o sedentarismo, e que hoje pode também ser utilizada como uma aliada à prática da atividade física como é o caso do Wii e do tapete dançante (Dance Dance Revolution – DDR). Alguns desses jogos chegam a gastos calóricos equivalentes a uma caminhada de 5,7 Km/h o que é considerado uma atividade física moderada.

Todo adulto deve acumular pelo menos 30 minutos de atividade física leve ou moderada por dia e crianças e adolescentes devem acumular pelo menos 60 minutos de atividade física com intensidade de moderada para intensa.

Atividades simples como ir a pé para resolver assuntos rotineiros como na padaria, supermercado, banco, farmácia, levar as crianças para escola ajudam a acumular o mínimo de atividade física diária e aproveitar o contato com a natureza com amigos e familiares pode ser divertido contribuir para a saúde.

Sobre o Prof. Dr. Douglas Roque Andrade

Possui graduação em Educação Física e é Doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (2010). É pesquisador colaborador do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS). Faz parte do Grupo de Estudos e Pesquisas Epidemiológicas em Atividade Física e Saúde da EACH-USP. Professor da UNICSUL, UNIFMU e UNICID no curso de Educação Física. Participa do grupo de assessores do Programa Agita São Paulo com experiência na área de Saúde Coletiva e Atua principalmente nos seguintes temas: Atividade Física e Saúde, Atividade Física, Promoção da Saúde, Políticas de Saúde, Promoção da Atividade Física no Ambiente de Trabalho e Escolar