O governo de Alagoas já formalizou os contratos para a construção de 5.200 casas nos municípios que foram atingidos pela enchente dos rios Mundaú e Paraíba. Os contratos de execução das obras foram viabilizados em parceria com o governo federal, por intermédio da Caixa Econômica Federal.
O anúncio foi feito pelo coordenador do Programa da Reconstrução Luiz Otávio Gomes. Ele explicou que para definir o cronograma das obras em Alagoas e avaliar o convênio, foi feita uma reunião entre a superintendência da Caixa, empresários da construção civil e os técnicos da Secretaria de Infraestrutura, Serveal e do Programa da Reconstrução.
Inicialmente, serão contemplados os municípios de Rio Largo, Cajueiro, Quebrangulo, Murici, União dos Palmares, Viçosa, Capela, Satuba, Paulo Jacinto, São José da Laje, Branquinha, Santana do Mundaú, Atalaia, Joaquim Gomes e Jacuípe, que tiveram decretado o Estado de Calamidade Pública, em função das perdas significativas decorrentes das chuvas.
Em Quebrangulo, uma das cidades mais atingidas pela enchente, cerca de 100 trabalhadores já iniciaram o trabalho de limpeza e terraplenagem da área, e a previsão é que, até o mês de dezembro, sejam entregues as primeiras unidades habitacionais. “O que mais nos chamou atenção foi o comprometimento, o empenho e a dedicação dos técnicos do Programa da Reconstrução do Governo na tramitação junto à Caixa Econômica para a liberação dos contratos”, reconheceu o engenheiro Hélder Falcão Rebêlo, proprietário de uma das construtoras que assinaram contrato com a Caixa.
Para o gerente de Produtos da Caixa, Jair Fernando Nino, Alagoas foi o diferencial para a flexibilização do prazo dos contratos junto à presidência da Caixa Econômica. “A determinação e a capacidade de trabalho dos técnicos alagoanos foram fundamentais para o êxito das contratações das casas”.
De acordo com Luiz Otávio Gomes, os resultados mostram a sinergia entre o governo federal, por meio da Caixa Econômica, o setor produtivo, via Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) e o governo de Alagoas. “O início da construção das casas para as famílias desabrigadas significa um marco para o governo alagoano”.
Para o mês de setembro, informa o secretário Luiz Otávio Gomes, está prevista a contratação de mais 10 mil casas. “Estamos avançando muito em relação aos prazos concedidos pela Caixa Econômica”, comemorou.









