A vitória por 2x1, em cima do Campinense, fez com que o CRB ganhasse fôlego na competição já que, até então, o Galo tinha apenas um ponto em três jogos disputados e um tropeço poderia lhe custar a classificação. A partida foi disputada e o jogador sofreu junto com o CRB, que terminou a rodada na 3ª colocação do grupo B. Já o Campinense, segue na quarta colocação, com 4 pontos marcados.
Quem abriu o placar foi o CRB, com gol de Dio, no comecinho do jogo. O Campinense chegou ao empate com o gol de pênalti, marcado por Tarrafaz, no segundo tempo. O time adversário ameaçou o Gao por diversas vezes, mas o CRB se segurou e conseguiu ampliar, com Everton, aos 25 minutos.
O próximo jogo do CRB pela Série C do Brasileiro será no dia 15, contra o Alecrin-RN, em Natal. O Campinense vai enfrentar o ABC-RN, no mesmo dia, jogando em casa.
Jogando de igual para igual
Foi assim que começou a partida, com os dois times jogando aberto, e com saídas de velocidade dos dois lados. Tanto CRB quanto Campinense entraram bem em campo, apostando em jogadas ofensivas, na tentativa de se garantir logo no começo do jogo.
Mas foi o CRB quem conseguiu se livrar da marcação, tomou fôlego e abriu o placar aos 10 minutos, num gol de bola parada. O atacante Luciano Dias foi empurrado por Maurício e o árbitro marcou falta. Parecia ser uma jogada ensaiada com Everton, que também se apresentou, mas Dio surpreendeu, batendo direto pro gol, no canto esquerdo, sem chance para o goleiro do Campinense. 1 x 0
No lance seguinte, Dio lançou uma bola perfeita entre os zagueiros do Campinense. Renato Silva recebeu livre para chutar direto pro gol, mas o goleiro Diogo estava atento e fez uma bela defesa. Parecia que o Galo iria conseguir manter o bom rendimento em campo, mas não foi o que aconteceu.
Perdendo o ritmo
A boa atuação do Galo não demorou muito e logo após o gol, o CRB praticamente parou de jogar, aceitando a pressão do Campinense. O Campinense melhorou a marcação, enquanto o CRB errava nos lançamentos compridos, com insistência, deixando o time adversário fazer os cortes na área, impedindo as finalizações. O técnico Freitas Nascimento chamou atenção dos jogadores e pediu que tocassem a bola sem pressa, trabalhassem melhor a troca de passes, para que as jogadas de ataque surtissem melhor efeito.
O Campinense se aproveitou desse momento ruim do time da casa e cresceu no jogo. Só não empatou a partida porque o setor de defesa regatiano estava em melhor condição, mais arrumado que o ataque da equipe.
Com o time apresentando maior entrosamento, o Campinense levou susto à área regatiana e num bate-rebate a bola passou perto de entrar. Tarrafaz chutou na trave, a bola voltou para os pés do atacante Bruno. O zagueiro Leandro conseguiu salvar, mas a bola foi pro gol de novo e, desta vez, quem salvou foi o goleiro Juninho, do Galo.
O Campinense ainda balançou a rede, mas o gol foi anulado pelo árbitro que marcou impedimento de Bruno Recife. A bola ainda bateu em Toninho e o gol seria contra, caso não tivesse sido anulado.
No finalzinho do primeiro tempo, o CRB pareceu ter perdido o controle da bola e passou a errar muito na troca de passe, seguindo preso na marcação. Mesmo assim, o Galo conseguiu se segurar e terminou o primeiro tempo do jogo na frente do placar.
Empate com pênalti
As duas equipes voltaram sem alterações para o segundo tempo de jogo. O técnico Freitas mudou apenas o posicionamento dos jogadores do meio de campo, que voltaram instruídos para apertar na marcação. Mas o Campinense se mostrou um time de bastante movimento, com facilidade para sair da marcação.
O empate saiu aos quatro minutos após um pênalti marcado. Na visão do árbitro, o zagueiro Leandro derrubou Bruno Recife na grande área. Os jogadores reclamaram muito do lance e Luciano Dias acabou levando cartão amarelo. Tarrafaz cobrou com categoria, chutando no canto direito, enquanto o goleiro Juninho caiu pelo canto esquerdo.
O gol deixou a equipe do CRB desequilibrada. Freitas então, mexeu no time, na tentativa de deixar o time com maior poder ofensivo. Fernando Bahia e Júnior Amorim entraram em campo, este último, bastante saudado pela torcida.
Os jogadores, finalmente, passam a trabalhar a bola com maior freqüência. E numa boa triangulação pela esquerda, o zagueiro Leandro deu uma atacante e chutou forte de fora da área, levando susto ao goleiro Diogo, que espalmou a bola, livrando o gol da virada.
O CRB seguiu insistindo e, aos poucos, foi se acertando no jogo e criando mais jogadas. O meio de campo passou a tomar mais bolas, impedindo o contra-ataque. E foi assim, acreditando mais na partida, que o Galo desempatou o jogo, aos 25 minutos. Na cobrança de falta, Everton não perdoou e chutou com força, mandando uma bomba numa cobrança perfeita de bola parada, no ângulo superior esquerdo: 2 x 1
O time do Campinense parecia satisfeito com o empate, tanto é que tirou um atacante e colocou um zagueiro. Mas com o segundo gol do galo, a equipe da Paraíba, que até então estava se segurando, passou a jogar mais e o jogo voltou a se equilibrar.
O Campinense cresceu na partida, com maior controle de bola, e passou a chegar com maior perigo. O time paraibano ainda ameaçou o empate com o chute do atacante Pingo, que fez a bola passar de raspão pelo travessão, levando o torcedor alagoano ao desespero. Mesmo perdendo espaço no finalzinho do jogo, o CRB conseguiu administrar o placar, mantendo o resultado até o termino da partida.
FICHA TÉCNICA
CRB x CAMPINENSE
Local: Estádio Rei Pelé
Data: 07/08/2010
Horário: 16h00
Gleidson Santos Oliveira-BA
Assistentes: Raimundo Carneiro de Oliveira-BA e Adailton José de Jesus Silva-BA
Cartões amarelos: Galydson, Luciano Dias e Everton (CRB); Maurício, Bruno Recife e Tazinho (Campinense)
Gols: Dio (10’ 1T) e Everton (25’ 2T) CRB; Tarrafaz (4’ 2T) Campinense
CRB
Juninho; André Cunha, Leandro, Toninho e Dio; Glaydson, Lê (Fernando), André Silva Renato Silva (Júnrio Amorim) e Everton; e Luciano Dias (Eder).
Técnico: Freitas Nascimento
Campinense
Diogo, Cafu, Alemão, Maurício, Rogerinho, Estênio (Pingo), Daniel, Tazinho (Jailton), Tarrafaz, Bruno Recife, Zé Maria (Jueldson). Técnico: Suélio Lacerda