“Esse governo que aí está não sabe o que é povo. Se vocês analisarem os dois candidatos - Teotonio Vilela e Fernando Collor - irão ver quesão completamente iguais; eles governam para a elite”, disse o candidato da Frente Popular por Alagoas ao governo, Ronaldo Lessa, ao  comparar o período em que comandou o Estado com as gestões de seus dois principais adversários nas eleições de outubro próximo.


Ronaldo Lessa e os candidatos ao Senado Renan Calheiros (PMDB) e Eduardo Bomfim (PCdoB), e à Câmara Federal, Gilberto Coutinho (PT), participaram de caminhada pelas ruas de Maragogi no domingo, 18, que marcou o lançamento da candidatura de Marquinhos Madeira (PT) à Assembleia Legislativa.


Na ocasião, o candidato a governador lançou um desafio para que fosse feito um levantamento das realizações de Collor e Teotonio. “Juntos, os dois não fizeram nem a metade do que eu fiz”, disse, ressaltando o resgate dos concursos públicos com total lisura; o incentivo aos movimentos sociais e à agricultura familiar e à reforma agrária; a
ampliação dos assentamentos no Estado; o investimento na educação, com a realização de dois concursos públicos para professor, construção de escolas e abertura de mais de 184 mil vagas na rede estadual de ensino; entre outras ações.


Ao lembrar o compromisso assumido com o presidente Lula e com a  candidata do PT à Presidência da República, Dilma Roussef, de ser de novo candidato ao governo de Alagoas, Lessa afirmou que irá trabalhar para realizar uma administração melhor que as duas anteriores. “Se Alagoas quiser que eu volte, estarei disposto a trabalhar pelo povo da minha terra; é o povo que vai para o governo”, enfatizou.


Sem segurança - O candidato do PCdoB ao Senado, Eduardo Bomfim, destacou o caos da segurança pública e das precárias condições de trabalho dos policiais, o que tem contribuído para o crescimento da  criminalidade. “O atual governador acabou com a polícia e deixou que os bandidos tomassem conta. Estamos perdendo nossos jovens para as drogas, para o crack. É preciso reerguer esse Estado”, disse.