O jornal português Diário Económico noticiou que a reunião de acionistas da Portugal Telecom terminou sem decisão sobre a venda de sua parte na Vivo para a operadora espanhola Telefónica. A oferta da espanhola perde a validade à meia-noite desta sexta-feira e a empresa garante que não a prolongará. O jornal aponta que a alternativa proposta pela Telefónica é a entrada com um pedido de dissolução da Brasilcel.
Ofertas - A PT, que divide com a operadora espanhola o controle da Vivo, vinha sendo alvo de seguidas e crescentes ofertas por parte de sua parceira. O valor de 7,15 bilhões de euros foi o terceiro e último lance dos espanhóis a partir de uma oferta inicial de 5,7 bilhões de euros.
Os acionistas da operadora portuguesa já haviam votado a favor do negócio na assembleia do dia 30 de junho. No entanto, o governo de Portugal vetou, na mesma data, a venda do controle da Vivo. Para isso, utilizou suas 500 “golden shares” na PT – um tipo especial de ação que lhe permite vetar decisões, mesmo que tomadas pela maior parte dos acionistas.
No dia 8 de julho, o Tribunal de Justiça da União Europeia julgou ilegais as golden shares, justificando que as ações dão ao governo a capacidade de desencorajar investimentos de operadoras em outros países do bloco.










