A cada dia, as investigações da polícia de Minas Gerais fecham mais o cerco à suspeita de participação do goleiro Bruno no desaparecimento da estudante Eliza Samudio, de 25 anos. De acordo com a edição de domingo da revista Veja, além do sangue humano identificado na Range Rover do jogador, os agentes encontraram no veículo um par de óculos da marca Dolce&Gabbana e sandálias pretas. Os objetos, segundo a revista, foram reconhecidos como sendo de Eliza por uma amiga dela.
Na mesma entrevista, Bruno deu uma nova versão sobre como conheceu a sua ex-amante. Enquanto ela sustentava que fora em um churrasco, o atleta afirmou que tratava-se de uma festa, batizada de ‘orgia’, na casa de Paulo Victor, outro goleiro do Flamengo.
“Foi uma orgia só. Tinha homem, mulher, amigas dela, outros jogadores, uma p...”, disse, revelando ainda que na primeira vez que fez sexo com Eliza naquela noite e que a camisinha que usava estourou. “Vou fazer o quê?
Vacilamos”, contou o goleiro, que novamente negou ter encontrado a moça no seu sítio em Minas Gerais. Bruno também criticou a possibilidade de Eliza ter abandonado o filho.
“Rezo para que a Eliza apareça. Quando isso acontecer, se eu for o pai, vou brigar pela guarda, porque abandonar uma criança não é coisa que se faz”, disse o goleiro.
Jogador foi atrás de Eliza
A festa teria acontecido em maio de 2009 e durou até a manhã do dia seguinte. De acordo com a revista ‘Veja’, Bruno avistou Eliza e teria dito a jogadores: “Quero ficar com ela”. A amigas, Eliza teria contado que engravidou naquele mesmo dia, o que deixou Bruno fora de si.
“Ele chegou a prometer que daria R$ 40 mil a quem conseguisse convencer a menina a fazer um aborto”, contou uma pessoa próxima ao goleiro, ouvido pela reportagem da revista.
Jovem fazia tudo pelo filho
Uma das melhores amigas e talvez a última pessoa a falar com Eliza por telefone, V. se recusa a acreditar na morte da estudante e conta que a amiga tinha muito medo de que Bruno desaparecesse com o bebê.
“Ela amava muito aquela criança, fazia tudo pelo menino. Após o bebê nascer, ela nunca mais comprou nada pra ela. Era tudo pra ele. Roupinha disso, daquilo, e o Bruno não ajudava em nada. Só nos últimos meses, acho que já em abril ou maio, ele depositou R$ 1 mil na conta dela”, disse a jovem