Saiu nesta quarta-feira (16) a bíblia dos games: Essential Facts About The Computer and Video Game Industry.
Está tudo lá, para quem quiser ver. Por trás do barulho e das explosões e dos carros rápidos e mulheres quentes e tecnologia de ponta e diversão pra todos - temos números.
Este relatório é a palavra da poderosa ESA, a Entertainment Software Association, que reúne as empresas de games nos EUA. É super rigoroso, desenvolvido pela Ipsos, é sempre publicado no primeiro dia da E3 e resume o estado das coisas no mercado americano, o maior do mundo, o mais influente para todos os outros.
O que você precisa saber:
- 67% dos domicílios americanos jogam games, seja em computador ou console;
- 62% jogam com pelo menos mais uma pessoa;
- 48% dos pais jogam com os filhos pelo menos uma vez por semana;
- a idade média do jogador é 34 anos e do comprador de game é 40 anos;
- 48% dos gamers são mulheres;
- 64% dos pais acreditam que games são uma parte positiva da vida de seus filhos;
- 48% dos americanos jogam games em celulares ou PDAs;
O dado que não está lá: a receita total do mercado de games nos EUA vai ultrapassar US$ 20 bilhões este ano.
Games são big business, envolvendo milhares e milhares e profissionais de diversas áreas, fazendo avançar a tecnologia em diversas áreas, beneficiando a economia americana em diversas áreas.
Games são família. Games são para todos. Games são dentro e fora de casa e em todo lugar. No Brasil, os números seriam muito diferentes.
A principal razão: impostos altíssimos em cascata fazem os games caríssimos, para benefício dos pirateiros. Um jogo que custa R$ 80,00 numa loja americana (US$ 50) custa R$ 200,00 ou mais no Brasil.
Existe gente tentando mudar isso. Aliás, mais de 50 mil pessoas estão tentando mudar isso, até agora. Elas estão aqui: www.impostojustoparavideogames.com.br.









