A polêmica sobre as responsabilidades sobre a construção do prédio do Fórum de Maceió continuam e ganharam um novo capítulo ma semana passada depois de uma audiência de tentativa de conciliação entre o autor da ação popular que pede o ressarcimento dos valores gastos com as obras, o advogado Richard Manso e as construtoras Uchoa e Sauer, que executaram a construção do prédio.
No encontro o juiz Manoel Cavalcante ouviu dos réus que eles apresentariam em cinco dias, a partir da última sexta-feira,uma proposta para ressarcimento dos reparos, mas as construtoras seguem alegando que não reconhecem a responsabilidade por danos estruturais.
O Ministério Público, também representado na reunião, concordou em aguardar a proposta de valores oferecida pelos réus para poder se manifestar sobre o caso.
O advogado Richard Manso explicou que dentro do processo existe uma perícia técnica, de empresa contratada pelo próprio Tribunal de Justiça, que dá conta que o prédio estava seriamente danificado, e sua estrutura não suportava o movimento do dia a dia, e nem sequer pesos.
A partir do momento que na perícia, determinou-se que deveria se fazer reforço estrutural, já caracteriza o que sempre dissemos. “O prédio não era e não é seguro” explicou ele.
“Nós que estamos lutando pela verdade e para que seja devolvido aos cofres públicos os danos causados pelos eventos, juntamos no processo, tudo o que foi e é suficiente para condenação das construtoras e outros. Aliás, o CNJ - conselho nacional de justiça, está com procedimento acerca da questão e a coisa está feia”