No dia 19 de maio de 2002, o Brasil comemorava a canonização de Madre Paulina, pelo Papa João Paulo II. Mais de 20 mil pessoas acompanharam o momento na Praça de São Pedro, no Vaticano. Em Santa Catarina, uma multidão se reuniu durante a madrugada para ver o momento em que Madre Paulina se tornou a primeira santa brasileira.
Amábile Lúcia Visintainer, nasceu em 16 de dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, Itália. Em setembro de 1875, Madre Paulina veio para o Brasil e passou a morar no estado de Santa Catarina, em Nova Trento.
Aos 25 anos, a religiosa deixou a família para se dedicar à caridade. Com mais duas amigas, ela criou a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Madre Paulina morreu com 77 anos em 1940. Logo depois, muitos rumores de milagres e graças foram atribuídos ao nome da santa.
O primeiro milagre reconhecido pelo Vaticano aconteceu em 1966. A cura de uma mulher com uma forte hemorragia em Santa Catarina foi a prova necessária para a sua beatificação. Em 1991, numa missa campal em Florianópolis, o Papa João Paulo II nomeou Madre Paulina uma beata.
O segundo milagre, exigido pela Igreja Católica para a canonização, aconteceu no Acre, em 1992. Uma menina que nasceu com um grave tumor na cabeça saiu da operação sem sequelas. Os médicos do Vaticano analisaram o caso e consideraram o fato milagroso.