Foi para esclarecer o lançamento do edital publicado na quarta-feira da última semana, pelo Governo de Alagoas no Diário Oficial, que prevê para o projeto “Acolhe Alagoas” uma verba de R$ 2.908.000.00, como parte da construção de uma parceria com as instituições não governamentais que lidam no acolhimento de drogados, que a Secretaria da Paz- Sepaz reuniu na manhã e tarde desta quinta-feira, representantes das 14 entidades envolvidas no projeto. O encontro segundo o secretário da Sepaz, Jardel Aderico, foi bastante positivo, sobretudo pela presença de todos e a expectativa que reina entorno dessa aliança.
“Tiramos todas as dúvidas e deixamos tudo bem claro do funcionamento. A nossa intenção não é promover um ambiente de concorrência para vê quem vai ser contemplada ou não. Promovemos um diálogo franco e aberto, para que todas as entidades se fortaleçam; a fim de que a gente possa possibilitar de vez, um acolhimento ao dependente químico. Entendemos que essas entidades fazem o atendimento de forma heróica; no entanto, o governo do Estado entendeu, que agora é preciso também participar com a sua contribuição” argumentou o secretário, salientando que o projeto visa beneficiar cerca 700 pessoas que vivem na droga.
Jardel Aderico disse que a verba anunciada, é apenas para dar um suporte às instituições, para que elas se fortaleçam, e de fato promovam um ambiente mais preparado. “A nossa intenção, é lá na frente mexer com os números da violência. Na verdade o dinheiro será rateado do tamanho das instituições reais; e esse valor não será repartido integralmente”, disse. Ele argumentou que dos R$ 2.908,000. 00, 25% serão destinado para paz de capacitação, treinamento, pesquisa, avaliação e recurso para um trabalho necessário, que é de prognóstico e diagnóstico.
Quanto à triagem para selecionar os dependentes químicos que serão encaminhados para as entidades acolhedoras, a Sepaz encontrou como parceira, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). O órgão está implantando um Centro de Acolhimento Familiar, que funcionará com uma equipe multidisciplinar próximo a Praça Sinimbu. “A finalidade do CAF é de avaliar as condições sociais do dependente químico, que tipo de usuário ele é, para assim encaminhá-lo para uma instituição que esteja dentro de seu caso especifico”, disse a assistente social da Sepaz, Salete Beltrão.
Orgulhoso pela parceria que acaba de surgir, o missionário José Anderson, que é presidente da Federação Alagoana das Entidades Acolhedoras disse que vê essa atitude do Estado, como um milagre. “A Sepaz eu vejo como uma grande luz para todos nós; já que até então não houve abertura em nenhum outro órgão governamental quanto o que a Sepaz tem feito pelas nossas entidades: deu suporte a todos elas, buscou meios para nos ajudar na parte financeira, além na elaboração e encaminhamentos de projetos sociais que foram enviados para Brasília, visando junto ao governo federal criar emprego e renda nas nossas Comunidades Terapêuticas. Na verdade só temos é agradecer essa iniciativa colossal.