O PMDB levou à televisão e rádio na noite de ontem um batalhão de ministros da sigla para afirmar que o partido não somente apoia o governo Luiz Inácio Lula da Silva, como também o ajuda a administrar o país.

O programa partidário foi apresentado pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP)
Os ministros Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), Hélio Costa (Comunicações), Edison Lobão (Minas e Energia) e Reinhold Stephanes (Agricultura) citaram iniciativas de seus ministérios e elogiaram o governo Lula.

Apresentado pelo presidente licenciado do partido, Michel Temer (PMDB-SP), e atual presidente da Câmara dos Deputados, o programa ainda afirmou que a sigla teve influência em votações importantes no Congresso. Temer é cotado para ser vice da candidata de Lula à sucessão, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

De fora

Outros peemedebistas, no entanto, ficaram quase de fora da propaganda, em razão dos escândalos que o abalaram durante o ano. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), apareceu por apenas alguns segundos, assim como o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). E o ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia (PMDB), atual presidente da sigla no Estado e apoiador do outro provável candidato em 2010, o atual governador José Serra (PSDB), não apareceu.

"Dezenove milhões de brasileiros deixaram a linha da pobreza, alcançando uma vida mais digna e com mais oportunidades", disse Temer, que também citou programas do governo federal como Minha Casa, Minha Vida, ProUni e Bolsa Família. "Este é o Brasil que o PMDB ajuda a construir", finalizou.

A propaganda partidária de outros cinco partidos foi autorizada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até o final deste ano. Na próxima quinta-feira (3), é a vez do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), com duração, também, de dez minutos.