O maior sucesso atual do “Pânico” responde pelo nome de Freddie Mercury Prateado. Por baixo daquela purpurina (alemã, ele avisa) está o pernambucano Eduardo Sterblitch. Aos 20 anos, ele virou febre entre a criançada e tem ajudado o programa na briga pela audiência — no último domingo, o “Pânico” alcançou a vice-liderança. Eduardo, no entanto, diz que o personagem terá vida curta.

Como surgiu o personagem?
Fizemos uma matéria em que eu tinha que fazer Sabrina e outras meninas rirem. Bola deu a ideia de me pintar e batizou o personagem. Mas ele só foi ao ar uma vez. Um ano depois, Freddie Mercury foi ressuscitado para fazer companhia a Amaury Dumbo.

 

E como surgiu essa voz infantil?
Ele não falava, mas uma vez o Carioca botou o microfone na minha boca e saiu essa voz. Eu não planejei.

As pessoas o reconhecem na rua?
Ninguém me chama pelo nome verdadeiro. Meu gerente do banco me chama de César (Polvilho, seu outro personagem) e fala fino comigo. O sucesso é grande, mas o personagem sai do ar no fim do ano. Quero criar outro.