Em aparte ao pronunciamento do deputado Gilvan Barros (PSDB) que, na sessão desta quinta-feira, enalteceu a Operação Ciclone, deflagrada esta semana, sob o comando do delegado Mário Jorge Barros, da Polícia Civil, o deputado Antônio Albuquerque (PTdoB) reafirmou que a ação só foi bem sucedida, porque foi coordenada e executada por policiais. “Segurança pública é assunto das polícias”, justificou, questionando a eficácia do Conselho Estadual de Segurança para tratar do assunto.

Albuquerque lembrou que, entre os membros do Conselho, está incluído até mesmo um juiz de direito. “Juízes, promotores, têm outras ocupações, importantíssimas, que não são as de cuidar da segurança pública”, justificou o deputado, sugerindo que a Assembléia Legislativa proponha um debate com os membros do Conselho, a fim de discutir seus reais objetivos e metas.

Albuquerque disse, ainda, que, por ser natural da região do Agreste, para ele não causou nenhuma surpresa a relação divulgada pela Polícia contendo os nomes das pessoas presas naquela Operação, acusadas de integrar quadrilhas com envolvimento em roubo de veículos, tráfico de entorpecentes, venda de armas, homicídios, entre outros crimes. Em Alagoas, os trabalhos da Operação se centralizaram no município de Campo Alegre.

O deputado criticou o pouco destaque dado à participação do delegado Mário Jorge naquela ação. “Ele foi o mentor, foi quem planejou e se empenhou para o sucesso da Operação. A Polícia Rodoviária Federal, tão enaltecida naquele trabalho, emprestou a sua logística para que o trabalho fosse executado”, concluiu.