A nova minissérie da Globo, Cinquentinha, já deu muito o que falar bem antes de sua estreia, prevista para 8 de dezembro. Afinal de contas, o texto é de Aguinaldo Silva, autor talentoso não só no texto quanto nas declarações bombásticas.

Os bastidores da produção foram recheados de notícias: Renata Sorrah recusou um papel na trama, depois Reynaldo Gianecchini não quis fazer um personagem gay. E as notícias não pararam por aí: a cúpula da Globo resolveu transformar o formato original de seriado em minissérie, e, para completar, a atriz Marília Pêra, depois de gravar vários capítulos, abandonou a trama.

O R7 se encontrou com o diretor de Cinquentinha, Wolf Maya, no coquetel de estreia da peça A Loba de Ray-Ban, no teatro Frei Caneca, em São Paulo. A filha dele, Maria Maya, contracena no espetáculo com Christiane Torloni.

A reportagem aproveitou o encontro para tentar esclarecer se houve briga de ego no elenco da minissérie que tem nomes como Susana Vieira, Marília Gabriela e Betty Lago.

- Isso tudo que houve briga foi invenção de jornalista que não tem notícia. Não houve briga. A Marília saiu porque quis, ela não estava se sentindo feliz, estava forçando a barra, para continuar com a nossa família que montamos na Globo. Não teve briga nenhuma dela com a Susana Vieira.

O R7 lembrou Wolf da recente frase dita por Susana no lançamento do livro Deu no Blogão, de Aguinaldo Silva, na semana passada, no Rio, quando pediu para o novelista dizer que era ela a “sua estrela”.

- Vocês vão levar a sério o que a Susana diz? Não é para levar a Susana Vieira a sério. Ela fala essas coisas mesmo, mas é de brincadeira. É mesma coisa que levar a sério a Elke Maravilha, a Consuelo Leandro e a Íris Bruzzi.

Wolf, que é médico de formação, afirmou que, após o fim de Cinquentinha, ele e Aguinaldo Silva vão se concentrar na produção da novela das oito prevista para 2011, mas não quis revelar detalhes do enredo. Mesmo assim, garantiu que Cinquentinha terá continuação.

- No próximo ano, faremos a parte 2. Por agora, estamos gravando que nem loucos. Essa minissérie fala da força da mulher de 50 anos.

O ator fez questão de ser carinhoso o tempo todo com a filha Maria Maya, que havia perdido o avô materno um dia antes da estreia da peça.

- O pai da Cininha de Paula [o médico Antonio Carlos Giglioti] morreu na quinta-feira. A Maria era muito ligada ao avô e não pôde ir ao enterro dele por conta da estreia da peça em São Paulo. Por isso, eu fiz questão de ficar aqui com a minha filha que, dos três que eu tenho, é a única que é atriz. O Gabriel trabalha comigo na direção, na Globo, e a Manuela está estudando propaganda e marketing. Sou um pai coruja mesmo. E quer saber de uma coisa? Achei a Maria muito magrinha.