Pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA , estão desenvolvendo uma colônia autônoma de microrobôs voadores, chamados de Robobees. Segundo os cientistas, o projeto, que recebeu um investimento de 10 milhões de dólares da Fundação Nacional de Ciência Americana, irá estimular a inovação de sensores eletrônicos inteligentes e computadores de potência ultra-baixa, além de refinar algoritmos de coordenação para controlar máquinas múltiplas e independentes.
De acordo com o site do projeto, o estudo pode levar a um maior entendimento sobre como imitar artificialmente o comportamento coletivo único e a inteligência de uma colônia de abelhas; estimular novos métodos para desenhar e construir um sistema nervoso substituto capaz de sentir e adaptar-se a mudanças no ambiente; e promover avanços na construção de objetos mecânicos voadores em tamanho reduzido.
Os insetos-robô voarão autonomamente e coordenarão atividades entre elas e a colméia, de forma parecida com as abelhas reais. Os cientistas aproveitarão um trabalho de microrobótica que construiu uma mosca-robô em tamanho natural em 2007. As abelhas serão feitas com uma grande variedade de tecnologias incluindo sensores óticos e Ultra-violeta, para dar-lhes capacidades de polinização e pouso, fontes de energia de alta capacidade e outros componentes eletrônicos, integrados ao corpo da máquina sem emendas.
As abelhas reais interagem com os complexos sistemas naturais usando uma grande diversidade de sensores, uma hierarquia de delegação de tarefas, uma comunicação única e um sistema de propulsão através do batimento das asas. Ainda segundo o site do projeto, os pesquisadores acreditam que, provavelmente, reproduzir a capacidade de polinização será o maior desafio do estudo.
Além da utilização dos estudos para a robótica, os cientistas citam outros exemplos de aplicações futuras dos insetos-robô, como a busca e salvamento de pessoas, exploração de ambientes hostis, monitoramento ambiental, controle de tráfego e redes de sensores móveis.









