Prefeito Neiwton Silva vem se empenhado junto com a sociedade igrejanovense no sentido de evitar o fechamento da escola estadual Pedro Rey, que nesses últimos dois meses vem agonizando em meio ao tempo, por falta de funcionários.
O órgão que pertence a rede estadual de ensino, praticamente está abandonado pelo governo. Professores e servidores, têm sido coisas rara para manter a instituição de ensino funcionando; sobretudo depois que recentemente um grupo de monitores foi dispensado, por questão de contrato vencido.
Na próxima semana, o prefeito Neiwton Silva estará em Maceió portando um diagnóstico completo da situação da escola, a fim de levá-lo pessoalmente ao governador Teotonio Vilela e ao secretário de Educação e Esporte, Rogério Teófilo, na busca de uma solução imediata; porque caso contrário a escola segundo ele, fechará ainda este mês.
O prefeito alega que há cerca 50 dias, junto com a direção da escola, narrou toda situação ao governador Teotonio Vilela, quando esse esteve lá em Igreja Nova, durante o programa de distribuição de semente de arroz, para os agricultores dos municípios circunvizinhos. “Nesse dia, o governador que estava acompanhado do presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Toledo e dos deputados federais Carimbão e Chamariz, disse que buscaria uma solução para contornar o problema; só que até agora nada foi resolvido. Pelo contrário: só fez piorar; porque todos os professores provisórios (monitores) foram dispensados; causando-nos transtorno para toda a nossa comunidade” argumentou.
A Escola Pedro Reys ganhou uma ampla reforma há pouco mais de três anos, quando passou a ter estacionamento, 15 salas, salas da diretoria, coordenadoria, secretaria, grêmio, arquivo; almoxarifado, refeitório, copa, cozinha, cantina, despensa, auditório, laboratório de informática, laboratório de ciências, TV escola, biblioteca, além de uma extensa área de lazer. Na jogada, estão apenas 18 professores para atender a 1.551 alunos matriculados do 5º ao 9º ano, divididos em 35 turmas, onde agora todos eles estão ameaçados de perder o ano letivo.