Aquela velha máxima de que “filho de peixe, peixinho é”, bastante utilizada em referência a filhos de artistas - principalmente os músicos -, perdeu força nos anos 90, quando muitas promessas não saíram do papel, ou, se saíram, não mostraram a que vieram. No entanto, recentemente, um grupo de jovens músicos e compositores chegou pra quebrar essa má impressão e mudar radicalmente o cenário da música pop no Brasil.
Formado por Carol Feghali (vocal), Beto Filho (baixo e vocal), Kikinho Neto (bateria) e Bruno Galvão (violão e vocal), filhos de integrantes dos grupos Roupa Nova, Golden Boys e Trio Esperança, o DNA é o retrato perfeito daquilo que chamamos de “talento passado de geração em geração”, ou “de pai pra filho”, a quem preferir. E a prova disso está materializada em seu CD de estréia, Pode Acreditar, uma produção assinada por Ricardo Feghali, que chega às lojas este mês através da parceira do selo DNA Music com a distribuidora Microservice.
Com 14 canções que exaltam o amor, as paixões e os inúmeros caminhos que uma relação a dois pode ter, o trabalho apresenta, entre outras características marcantes, a incrível capacidade vocal do trio de cantores e a execução ímpar de modernos e inspirados arranjos.
A primeira faixa de Pode Acreditar a ser divulgada foi Casaco Marrom, que espontaneamente “bombou” nas rádios. Sucesso nos anos 60 na voz da cantora Evinha, a música vem encantando a todos, graças a grande interpretação de Bruno Galvão e ao incrível toque do Maestro Eduardo Souto Neto, uma referência em arregimentação e regência no país.
Outras composições merecem destaque no CD, entre elas, Me Livra de Você, com belo arranjo de cordas, além de Dom Maior, que fala da herança musical, Como Era Bom, que tem um belo solo do guitarrista Kiko, pai de Kikinho, e o single Amando Pra Valer, executado com enorme sucesso nas rádios do Brasil.
Ainda que sejam exímios compositores, os integrantes do DNA abriram as portas de seu “castelo”, para a chegada de alguns parceiros, entre eles, os hitmakers D’Black e Liah. O primeiro presenteou os meninos com a dançante Céu Netuno, um batidão com os dois pés na soul music. Já Liah, que, anteriormente, foi gravada por Sandy & Jr, entre outros grandes nomes de nossa música, apareceu com Nem um segundo, canção forte candidata à execução radiofônica.
“Ouvindo a banda DNA, um pensamento fica em minha cabeça: a genética… o ambiente… Enfim, coisas que são bem familiares a mim.
Mas logo vem a constatação: músicos competentes dão força à uma sonoridade pop-romântica. Tudo bem arranjado, bem produzido e, acima de tudo, bem tocado.
Focados e com objetivos bem definidos, os integrantes da DNA têm tudo para estarem colhendo os frutos de uma carreira que se inicia. E vai ser logo.
Para mim fica claro que essa moçada sabe o que quer.”
Pedro Mariano
Essas e outras músicas estão disponíveis no www.bandadna.com.br e www.myspace.com/bandadnaoficial. Acesse e confira!