Se confirmada, a morte de Baitullah Mehsud, líder do grupo islâmico radical Taleban no Paquistão, significa um golpe contra os fundamentalistas islâmicos no país. Essa é a avaliação de Igor Gielow, secretário de Redação da Sucursal de Brasília da Folha, enviado especial ao Paquistão.
Para o jornalista, a morte de Mehsud não vai acabar com os apoiadores
do terror, mas ocorre em um momento em que o Exército do Paquistão pela
primeira vez em vários anos age de forma efetiva contra insurgentes.
"Vários críticos irão lembrar que quem matou Mehsud foi um foguete americano lançado de um avião robô americano, o que é a pura verdade. Mas também é verdade que sem a cooperação paquistanesa em terra para determinar as coordenadas e o horário de onde estaria Baitullah Mehsud esse ataque não seria preciso", diz Gielow.