No segundo coletivo realizado pelo Santa Cruz, nesta quinta-feira (6), a única ausência ficou para o atacante Marcelinho, que foi ao Rio de Janeiro para uma audiência na Justiça do Trabalho. Por outro lado, o volante Alexandre Oliveira, poupado no trabalho do dia anterior, treinou normalmente.
O que também ficou bem encaminhada foi a saída do atacante Reinaldo do time titular. Quem formou o ataque foi a dobradinha Juninho e o novato Paulo Rangel. Por sinal, o recém-contratado deve ser o companheiro de Marcelinho. Isso forçaria o recuo de Juninho para o meio.
Com uma chance real de estrear justamente numa partida decisiva, o novato acredita que tem condições de ajudar o tricolor a conseguir a tão sonhada, e difícil, classificação para a segunda fase da Série D. "Apesar da situação do Santa Cruz, minha expectativa no clube é a melhor possível. Fui contratado para ajudar e espero poder fazer isso no domingo", ressaltou.
Um dos motivos que o deixa confiante é o fato de ter sido bem recebido pelos companheiros. A qualidade que ele vê no elenco coral também entra na mistura principal, que é o desenvolvimento do jogo. "Todos aqui estão de deixando muito tranquilo.
Além disso, é um grupo de qualidade e assim fica fácil o entrosamento. É só diminuir um pouco a ansiedade para fazer uma boa estreia", enfatizou.
O técnico Márcio Bittencourt acredita que a presença de Juninho no meio com Marcelinho e Paulo Rangel na frente pode deixar o time mais rápido. No entanto, os 11 titulares serão conhecidos apenas momentos antes do apito inicial.
De seu lado, o zagueiro Alex Xavier guarda uma boa lembrança de uma situação até mais complexa do que a que o clube enfrenta no momento. No Campeonato do Nordeste de 2002, o Santa precisava vencer o América-RN no Arruda e torcer para que Fluminense-BA, CRB e CSA não vencessem para classificar-se às semifinais.
O tricolor fez 3x1, Fluminense e CSA perderam para Náutico e Vitória, respectivamente. Para completar, o CRB empatou com o Sergipe. Os três adversários terminaram a primeira fase com 24 pontos, um a menos que os corais. "O futebol não tem explicação. A bola que não entrava antes tenho certeza de que começará a entrar e passando para a próxima fase as coisas vão melhorar ainda mais", aposta.

Esporte