Acordo prevê formação de Governo transitório em Madagascar
Os dirigentes políticos de Madagascar chegaram a um acordo inicial para formar um Governo transitório que leve o país a realizar eleições em até 14 meses, segundo disse a jornalistas o enviado da ONU para o país, Tiébilé Dramé.
Após uma reunião dos partidos malgaxes com o grupo de contato internacional que promove o diálogo político, Dramé declarou que a autoridade transitória contará com um Governo de união nacional, um conselho econômico e social, um conselho de reconciliação nacional e uma comissão eleitoral independente.
Poderão concorrer no pleito todos os ex-presidentes de Madagascar, incluindo o atual governante de fato do país, Andry Rajoelina, que chegou ao poder em um golpe de Estado em março, e o presidente destituído, Marc Ravalomanana.
Segundo Dramé, as reuniões para estruturar uma Carta de Transição para sair da crise estabeleceram até agora "as grandes questões", mas ainda é necessário definir "como serão conduzidas".
As conversas também determinaram que a atual Administração deve cessar com qualquer tipo de repressão contra a oposição, em particular aos eleitores de Ravalomanana, além de libertar todos os presos políticos.
Além dos representantes locais, participaram das reuniões delegados da ONU, da União Africana (UA) e da Comunidade para o Desenvolvimento do Sul da África (SADC, em inglês).
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