Senac transforma realidade da Educação Profissional em Alagoas

22/05/2009 22:03 - Maceió
Por teresa
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na manhã de hoje, 22, na sede do IBGE em Maceió, resultados do suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2007 sobre Aspectos Complementares da Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional.

De acordo com a economista da coordenação de emprego e rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a pesquisa, realizada em 2007, entrevistou mais de 141 milhões de pessoas, com idade escolar (10 anos ou mais), somando todas as regiões do Brasil. Segundo ela, foi constatado que, no País, existe uma presença grande de alfabetização e, em menor escala, aparece a educação profissional. “A maioria das pessoas só procura por educação quando jovem e adulto porque busca inserção no mercado de trabalho”, disse Adriana.

Ainda de acordo com os dados apresentados pela economista, das 141 milhões de pessoas entrevistadas, 25 milhões declararam estar frequentando ou ter freqüentado cursos de educação profissional. Desse número, 17% está na região Nordeste. “Por Unidade Federativa, constatamos que Alagoas apresenta o pior índice de pessoas que frequentaram algum curso para formação ou aperfeiçoamento profissional: 9,2%”, disse a economista. Segundo ela, a procura pela Alfabetização de Jovens e Adultos em Alagoas é mais que o dobro da média nacional.

Uma nova realidade

Dados do Departamento Regional do Senac Alagoas mostram que a busca por educação profissional no Estado tem aumentado. Em 2006, doze mil alunos se matricularam no Senac-AL em busca de cursos de capacitação, aperfeiçoamento, técnico e pós-graduação. Em 2007, esse número passou para 20 mil. Em 2008, 33 mil e para 2009, 42 mil alunos devem se capacitar no Senac-AL.

Comparados aos números da Secretaria da Educação de Alagoas, que em 2008 apresentou 28.962 matrículas de alunos no ensino médio na rede estadual, 1.214 na rede federal e 10.393 na rede privada, é inegável que a busca pela educação profissional tem sido um preocupação dos alagoanos. “Os números são um reflexo das exigências do mercado de trabalho”, reforça o diretor regional do Senac-AL, Arkiman Pires.

 

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