As diretorias de CSA e CRB deram mais uma demonstração cabal de como fazer futebol sem profissionalismo, montadas na falta se respeito ao torcedor, aos seus profissionais e ao próprio clube.

 

Dispensar técnicos e jogadores é fato comum em qualquer clube de futebol do mundo, mas essas decisões exigem critérios, ao contrário do que aqui é feito, com os dois exemplos que tivemos na semana que passou.

 

O CRB dispensa Walmir Louruz acusando-o de ter “vibração”; o CSA demite Júlio Espinosa acusado de não repetir no Mutange o mesmo trabalho que fez na Pajuçara. No alvirrubro, um atleta é dispensado por ter sido expulso – se a moda pega; e no Azulão três atletas dançam após goleada.

 

O que alguns dirigentes querem mesmo, pelo meu ponto de vista, é aparecer e ganhar os generosos espaços que a crônica esportiva, em alguns casos, abre de forma aleatória a pessoas que não têm qualquer identificação com o futebol alagoano. O time perdeu, alguém tem que pagar. E caro.

 

Aliás, os dois clubes vivem sob a égide de uma ou duas pessoas. No CSA, quem fala grosso é Cícero Cavalcante; no CRB, o desconhecido Márcio Lessa.

 

Ao torcedor, que vai ao estádio e é o maior patrimônio, nenhuma satisfação é dada.

 

E assim o futebol alagoano segue sua sina.