Hoje, alguns deles hoje se dizem decepcionados pela forma como Abel se curvou a um grupo pomposamente denominado de “junta diretiva” e que conduz o futebol do Azulão com mão de ferro, a ponto de um de seus mais influentes integrantes, o serelepe Cícero Cavalcante, afirmar que o Abel – no seu departamento - não manda em nada.
Aliás, Cavalcante recentemente tomou uma atitude condenável em qualquer clube, por mais desorganizado que este seja: aprovou o contra ataque de Júnior Amorim, que ao ser expulso no complicado clássico CSA x CRB, foi acusado por Abel de ter entregue o jogo (veja no vídeo ao lado). Na ocasião, Amorim disse que não conhecia o presidente do CSA.
Pode um jogador não saber quem é o presidente do clube em quem atua?
No CSA pode. E o culpado é o seu Abel, que sem meios para conduzir o futebol do clube, preferiu entregá-lo a uma junta que tem mais força do que ele, na condição de mandatário maior.
Agora, se o CSA for rebaixado, como está sendo desenhado o quadro, ai, sim, muita gente vai tirar o boné da reta.
Momentos de cautelas
Mas no âmbito do CSA, as confusões persistem num momento em que todos deveriam se unir para evitar o vexame do rebaixamento, que seria uma catástrofe na vida do Azulão do Mutange.
Cavalcante diz que os jogadores não honram a camisa que veste, mas não pensa em dispensar ninguém faltando quatro jogos para o final do segundo turno. E a briga pelo dinheiro do Deco – que Abel usou para pagar um empréstimo, como disse à imprensa – aquece ainda mais as turbinas no Mutange.
Pobre CSA. Pobre futebol Alagoano. Afinal, uma situação dessa só desmerece o futebol do Estado.