As eleições acontecem este ano e o prefeito Rui Palmeira (PSDB) afirmou que vive uma “forte pressão do partido” para concorrer ao Governo do Estado. Durante a inspeção de obras no bairro da Santa Lúcia, parte alta de Maceió, o prefeito disse, na manhã desta quarta-feira (03), que tem até o dia 07 de abril para montar o quebra-cabeça político que envolve a sua candidatura e os possíveis nomes para o Senado.
Porém ressaltou que está intensificando as conversas durante esse mês de janeiro e que vai dialogar com partidos, presidente de partidos e prefeitos de alguns municípios. “Vamos dialogar e claro, vamos tomar a melhor decisão no tempo certo”.
Palmeira garantiu que até o 7 de abril – prazo final para ele – terá uma decisão se vai ou não disputar o Governo, mas garantiu que de maneira “indireta ou direta”, o partido vai concorrer. “Tenho planejamento para a cidade e continuarei trabalhando, mas caso eu precise deixar a prefeitura para a próxima candidatura, a população ficará sabendo até o dia 07”.
Biu, Téo e Marx
Quando perguntado sobre os possíveis nomes para o Senado, Rui disse que é “melhor ter muitos nomes para o Senado do que só um”. Para Palmeira, algumas chapas só disputarão com um candidato e afirmou que o partido dele tem dois nomes fortes. “Temos o Benedito de Lira que vai tentar a reeleição e possivelmente o ex-governador Teotônio Vilela”.
Entretanto, Rui não descartou a possibilidade do ministro Marx Beltrão. “O ministro tem auxiliado o estado e município. Vamos dialogar com ele”, afirmou.
Salários dos servidores
Palmeira disse que ainda não há como conceder reajuste para os salários dos servidores. “Vamos realizar na medida do possível. Não adianta fazer isso se não temos receita e não conseguirmos pagar depois”.
Briga com o TCE
Rui disse que nesta quarta-feira, a prefeitura vai entrar com o mandado de segurança contra o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e lamentou a demora da entrega da certidão que deveria ser emitida pelo órgão. “Há 100 dias que esperamos uma certidão. Assim que for definido qual o desembargador que vai ficar à frente deste mandado, conversarei com ele, afinal, o município deixa de receber um empréstimo que poderia beneficiar os mais pobres”.
*Estagiária