Caso Abinael: Família não vê indícios para crime passional, mas não descarta investigação

22/06/2016 12:19 - Polícia
Por Maria Alliny Torres*
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O desaparecimento do jovem Abinael Ramos Saldanha, de 25 anos, completa sete dias nesta quarta-feira (22) sem nenhuma resposta concreta sobre o que pode ter ocorrido. O delegado da Polícia Civil destinado ao caso, Ronilson Medeiros, afirmou que só irá se pronunciar no momento oportuno. Porém, o delegado-geral da PC, Paulo Cerqueira, ressaltou em entrevista, que a principal linha de investigação da polícia sobre o crime é de motivação passional e pode ter sido cometido por um colega de trabalho do rapaz.

Ao CadaMinuto, a família de Abinael explicou que nenhuma linha de investigação deve ser excluída, no entanto, não acredita que o crime tenha tido motivação passional, já que o jovem estava de casamento marcado e não havia nenhum indício de uma terceira pessoa envolvida no relacionamento. De acordo com os familiares, o jovem não possuía inimizades e nem havia externado para os parentes alguma insatisfação.

Jalves Ferreira Rocha, 24 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Civil nesta terça-feira (21) com o aparelho celular que pertencia ao jovem desaparecido. Em depoimento prestado à polícia, Jalves Ferreira explicou que havia comprado o celular por R$ 800,00. O suspeito de ter vendido o aparelho também foi localizado e preso, porém não teve sua identidade revelada.

O advogado de Jalves Ferreira, Helder Loureiro, ressalta que seu cliente ajudou na investigação prestando todos os esclarecimentos de como tinha adquirido o aparelho e que não possui nenhum laço de amizade com o jovem desaparecido. 

“O Jalves sabia do desaparecimento do Abinel como todos os alagoanos ficaram sabendo, pela imprensa. Ele comprou o celular por R$ 800,00 e disse à polícia todos as informações necessárias para que a pessoa que fez a venda fosse identificada” explicou o advogado.

*Colaboradora 

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