Judson Cabral não descarta substituição de Lessa e Brito na Chapa

10/08/2010 03:00 - Política
Por Redação
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O deputado estadual Judson Cabral (PT) afirmou, com exclusividade ao Cada Minuto, que não descarta – totalmente – a possibilidade de substituir os nomes de Ronaldo Lessa (PDT) e Joaquim Brito (PT), como cabeças da coligação nas eleições majoritárias. Os dois tiveram as suas candidaturas indeferidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na última quinta-feira (05).

No entanto, o candidato – que trabalha para manter seu mandato no Legislativo – considerou como remota esta possibilidade. “A chapa, como um todo, não pensa muito nesse cenário. Até porque temos a convicção de que a majoritária não vá sofrer esta alteração: afinal os nomes serão mantidos, no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, pontuou Cabral.

A discussão se torna ainda mais quente quando o assunto envolve os candidatos petistas à Assembleia Legislativa do Estado (ALE). Tudo porque eles ‘deixaram’ a Chapa, para pleitear – de forma independente – às cadeiras da Casa Tavares Bastos.

“Mesmo estando um pouco distante, esse posicionamento do TRE nos atinge, em cheio, enquanto partido. O PT em Alagoas precisa dar uma ‘chacoalhada’ na militância e manter a unidade do grupo”, considerou o deputado.

Judson Cabral destaca que, independentemente desta convicção, é preciso manter os ‘pés no chão’. “Afinal, em decisão judicial tudo pode acontecer” pondera. O petista acredita, que se a impugnação for mantida, será preciso reunir o PDT e os demais integrantes da ‘Frente Popular por Alagoas’ para traçar uma nova estratégia.

Esperança no TSE

O coordenador de campanha do PT, Marcelo Nascimento, sustenta um discurso mais brando. Ele acredita que o TSE seja uma instituição mais eclética, com condições políticas mais favoráveis. “Nós já chegamos ao julgamento no TRE meio que esperando o resultado. Até porque, em todos os casos que eles julgaram vinham se mantendo o mesmo parecer”, justificou.

Nascimento destaca que, no TSE, os casos serão julgados de forma mais heterogênea, “mais democrática”. Ele acredita não será preciso haver substituição de nomes, na legenda. “Por isso mantemos os nomes dos dois a frente de nossa chapa. E devemos seguir com eles até o dia 03 de outubro”, conclui o coordenador.  

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